Liberta-me, Tahereh Mafi
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EDITORA: Novo Conceito
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Liberta-me é o
segundo livro da trilogia Estilhaça-me. Você pode conferir a resenha do primeiro livro clicando aqui. Antes de falar sobre o livro, quero dizer a você que sim, dê uma
chance para a continuação de Estilhaça-me, o segundo livro supera – e muito – o
primeiro. Dito isto, essa resenha poderá conter SPOILERS de Estilhaça-me, então, se você
não quiser saber coisas de mais sobre o primeiro livro, é melhor parar por
aqui.
Em Liberta-me a relação intimista que temos com Juliette se estreita ainda mais e os pensamentos e complicações que envolvem a personagem principal se tornam ainda mais difíceis. Conseguimos entender melhor as complexidades da personagem, além de acompanhar aos poucos sua evolução como pessoa.
Liberta-me é tudo de bom! O livro superou e muito a leitura de Estilhaça-me porque simplesmente a autora conseguiu desbancar aquele teor mais introdutório que temos no primeiro livro. É claro que como a história é narrada em primeira pessoa, temos apenas a visão limitada do que Juliette percebe de seu mundo; o que, convenhamos, é quase nada. Em Liberta-me isso se repete, é claro, mas conseguimos descobrir mais fatos de como está instalado o caos em tudo. Temos a chance de entender melhor (junto com ela) o seu dom e acompanhar de perto as decisões que deverão ser tomadas. Decisões essas que não serão fáceis e que podem estilhaçar o chão sob seus pés.
Nesse livro a autora tempera com muito romance, muito mais do que encontramos no primeiro e as coisas parecem ter mais explicações. Tahereh Mafi consegue incitar diversos sentimentos durante a leitura e eu simplesmente senti como se estivesse em uma montanha russa de emoções. A autora conseguiu estilhaçar meu coração em diversos pedacinhos em vários momentos da história. Há dor, alegrias, sofrimento, tristeza, amor... Um pouco de tudo. O livro é simplesmente ideal e viciante. E as tantas páginas que encontramos durante a leitura são desbancadas rapidinho. Dá pra devorar a história, sem dúvidas.
Conseguimos conhecer melhor todos os personagens da trama – até mesmo Anderson, o pai de Warner; as pessoas que vivem no Ponto Ômega, James, Adam, Kenji... Eu posso dizer que amei cada um deles da forma única como realmente são descritos. Até mesmo o tão temível Warner passa a se mostrar quem ele de fato é e mesmo com seu jeito “torto”, o personagem consegue cativar durante a leitura.
É complicado e difícil falar sobre um livro que gostamos muito, e eu sei que não consegui transmitir tudo o que o livro me passou, para vocês. Por isso, posso dizer que realmente indico o livro para vocês, a leitura foi muito mais prazerosa do que o anterior e estou ansiosíssima pela continuação. A capa não é lá grande coisa, mas vale dar uma chance para se emocionar com esse livro.
Avaliação:
Cinco Estrelas (Excelente)
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