O Atlas Esmeralda #1, John Stephens
Três irmãos órfãos, um Atlas encantado que permite
viajar no tempo e uma longa jornada cheia de aventuras e seres mágicos.
Foi em uma noite de véspera de Natal que os irmãos Kate, Emma e Michael foram tirados as pressas de suas casas. Após um ataque sobrenatural de alguém que tinha o interesse em raptá-los, eles são tirados do aconchego dos pais para crescerem em um orfanato. Como órfãos. Órfãos incorrigíveis.
Foi em uma noite de véspera de Natal que os irmãos Kate, Emma e Michael foram tirados as pressas de suas casas. Após um ataque sobrenatural de alguém que tinha o interesse em raptá-los, eles são tirados do aconchego dos pais para crescerem em um orfanato. Como órfãos. Órfãos incorrigíveis.
Após a última tentativa frustrada de adoção, os
irmãos são mandados para outro orfanato. Este se encontra em uma cidade longínqua chamada Cambridge Falls; onde são as únicas crianças residentes do orfanato - e, mais estranho: são as únicas crianças da cidade!
Explorando o orfanato, elas descobrem coisas um tanto quanto esquisitas. O lugar compõe uma arquitetura com a capacidade de comportar muitas
crianças, com várias camas abandonadas e milhares de salas. Levados pela
curiosidade, os irmãos adentram nos corredores e em salas estranhas rumo a
descobertas de respostas a perguntas que surgem em suas mentes e que nenhum outro é capaz de revelar. Dentre tantas coisas, acabam achando um livro de capa esverdeada num cômodo
suspeito, que por fim os suga para dentro de si e os transporta ao passado. A partir daí, um mundo novo e
desconhecido, repleto de aventuras e acontecimentos sobrenaturais inicia.
Perseguidos pela Condessa –uma mulher má que mantem as crianças prisioneiras –
e à procura do livro para voltarem para casa, as crianças se metem em várias
enrascadas e apuros. Bruxas, anões, gigantes e outros seres sobrenaturais
comportam o “time” de peso da Cambridge Falls do passado. Promessa de uma aventura
inesquecível!
Quando iniciei a leitura, não esperava que o livro fosse tão envolvente como realmente foi. Ok, apesar de eu realmente nao ter me simpatizado muito com essa capa (e isso contar alguns pontos comigo), não imaginava que o autor pudesse construir uma história tão prazerosa de se ler, utilizando personagens já tão "clássicos" de encontrar nos livros de fantasia (anões, gigantes...) Mas, adivinhem? Me enganei! Em o Atlas Esmeralda, consegui encontrar uma história cheia de emoções e aventuras, que consegue manter o "nível" de satisfação elevado a cada uma das 295 páginas viradas.
Não posso me esquecer de, antes de quase
tudo, dizer que apesar de ter amado completamente o livro e querer
PARA ONTEM a continuação (sim, tem continuação e aposto que não sou a única que
está louca para saber o que vem depois, ouviu Suma de Letras?), algumas partes
no princípio do livro foram um tanto quanto confusas para mim. Não a narrativa,
não, pelo contrário, a narrativa de John é extremamente envolvente e nem um
pouquinho cansativa. Digo em relação a descrição de alguns cenários. As descrições desses tais cenários em específico realmente não conseguiram atiçar
minha imaginação para entender o que John estava pensando quando quis descrever
tal cena. Eu li, reli, li, reli e ainda não consigo entender muito bem o que
ele quis dizer com aquilo... Mas o-k.
A história flui, não há descrições longas e chatas
de fatos ou coisas irrelevantes. Os personagens são o ponto-chave da história;
cada um deles é essencial para o desenrolar da trama. Os anões são
magníficos! Com certeza são uns dentre meus personagens favoritos da história;
seguidos por Emma, por seus comentários peculiares que dão a graça ao livro; e
então Michael – e não apenas por seu lado nerd, mas porque ele é o típico
personagem cativante que te faz querer saber mais dele e ouvir os comentários que ele tem a
dizer.
John cria personagens bem construídos, com personalidades
distintas e bem especificadas. Até mesmo os que pendem para o "lado negro
da força", são cativantes, interessantes, bem desenvolvidos. Simples: há
um porque detrás de cada atitude de cada um deles, um comportamento enraizado
e ligado ao enredo da história.
Um ponto muito positivo nessa
história é realmente a forma como John narra os fatos. Ele consegue transportar o leitor ao mundo que ele próprio desenvolveu. E, uau, QUANTA AVENTURA!
Quando cheguei a mais da metade do livro e encarei as páginas restantes pensei
em como que John sustentaria a minha vontade em ler o livro até o final. E,
bem, ele cumpre muito bem o seu papel, deixando aquele gostinho de "quero saber
o que vem depois". Porque sim, John Stephen deixa pontas soltas para a
continuação. O Livro dos Princípios é apenas a primeira parte da aventura,
podemos aguardar muita coisa ainda por aí.
Ressalto ainda o trabalho gráfico que a editora fez
na diagramação do livro. É realmente muito lindo de se ver. Em cada início de
capítulo, há uma figura que remete a algum acontecimento específico no livro.
Muito legal.
2 comentários
Hummm esse livro estava tão baratinho na Bienal e eu não comprei, :(
ResponderExcluirAcabei de me arrepender!
Amei a resenha!!
Uma aventura daquelas, né?!!
Bjkas
Olá
ResponderExcluirJá havia visto esse livro por aí na blogosfera, muita gente elogiou
A história parece ser incrível vou dar uma chance a esse livro